JANO.
Jano
dos mais antigos deuses do panteão romano, filho de Creusa e Apolo. É
representado por caras opostas, uma olha para frente e outra olha para
trás, como se examinasse as questões por todos os seus aspectos. Orador
eloqüente, a ponto de freqüentar o foro, é o deus das portas, dos começos e dos
finais. Suas lendas são exclusivamente romanas e estão ligadas as origens da
cidade. Segundo alguns estudiosos, Jano era uma divindade indígena e em
outros tempos havia reinado com Cameses, um rei místico a quem se conhece
apenas o nome. Para outros, Jano era estrangeiro exilado em Roma. Jano teria
então erguido uma cidade em cima de uma colina que teria sido chamada
de Janículo, levando o nome do deus. Reinou apenas em Lácio e acolheu
Saturno, que foi expulso da Grécia por seu filho Júpiter. Enquanto Jano se
ocupada de Janículo, Saturno reinava em Saturnia. Durante o reinado de Jano foi
atribuída a perfeita honestidade entre os seres humanos, a abundância e a mais
completa paz. Teria sido o inventor da moeda. Jano civilizou os nativos de
Lácio, dando-lhes cidades, leis e ensinando-os o cultivo do solo. A ele é
atribuído o milagre de salvar Roma da conquista Sabina fazendo aparecer na
frente dos assaltantes um dispensador de água quente, por isso em
tempos de guerra sempre se deixa a porta do templo aberta para Jano.
Acredita-se também que havia casado com a ninfa Yuturna, com quem teria tido
como filho deus Fons, deus das fontes.
Fonte: The History Channel.
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