ABRAÇO PETRIFICADO NA TRAGÉDIA DE POMPÉIA FOI DADO ENTRE DOIS HOMENS.





Novos testes de DNA revelaram que os dois corpos pertenciam a homens de 18 e 20 anos, e não a mulheres, como se acreditava.

Uma das imagens mais conhecidas da tragédia de Pompéia, ocorrida em 79 d. C. é o abraço petrificado que se acreditava ter sido dado  entre duas mulheres que desesperadas, se agarraram uma  a outra no momento em que as cinzas do Monte Vesúvio atingiam a cidade italiana e corroíam seus habitantes.
Os pesquisadores do sítio arqueológico de Pompéia, porém fizeram uma descoberta que muda a cena por completo. As duas pessoas abraçadas eram, na verdade, dois homens. A equipe chegou ao resultado fazendo exames de DNA e de radiografia nos corpos. Segundo eles, um dos rapazes tinha 18 anos na época em que morreu, enquanto o outro tinha em torno de 20.
No entanto, ainda não se sabe exatamente qual seria o relacionamento entre os dois. "Não dá para dizer com certeza se os dois eram amantes. Mas, considerando a posição em que estavam, você pode sim fazer esta hipótese. É  difícil dizer com exatidão", explica o diretor geral do sítio, Massino Ossana.
A analise de DNA mostra que com certeza eles não possuiam nenhum parentesco primário, não sendo pai e filho, nem irmãos. Nos ultimos dois anos, restauradores vêm trabalhando nos 86 corpos encontrados imobilizados após a erupção do vulcão há quase 1.900 anos.
As relações homossexuais entre homens na Roma antiga não eram encaradas como nós a vemos hoje em dia. O fato de um homem ter relações sexuais com outro não afetava seu status social e muito menos os classificava como homossexuais. Esse tipo de relacionamento era considerado algo natural e até mesmo estimulado, e muitos acreditavam que o ato enriquecia a vida intelectual dos praticantes.
Fonte: Galileu


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